CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO
DE SÃO PAULO
João
Victor Monteiro da Silva
A
questão da “existência” na filosofia tomista
Lorena
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO
DE SÃO PAULO
João
Victor Monteiro da Silva
A
questão da “existência” na filosofia tomista
Trabalho interdisciplinar do 2º
período do curso de licenciatura plena em Filosofia do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo, sob a orientação do Prof. Me. Pe. Jefferson da Silva.
Lorena
2015
A
questão da “existência” na filosofia tomista
João Victor Monteiro da Silva [1]
Resumo:
O presente
trabalho propõe-se a uma discussão acerca da possibilidade de delimitação do
conceito de existência na filosofia de Santo Tomás de Aquino, tendo em vista
que o autor discorre grande parte da citada conceituação na obra “O ente e a
essência”, que é também considerada uma “chave” para a compreensão do termo e
suas implicações na filosofia do autor.
Palavras-chave:
Filosofia tomista - Ente – Essência - Existência
Sumário:
Introdução. 1. Aspectos biográficos de Tomás de Aquino. 1.1 Filósofo, teólogo e
doutor da Igreja. 2. Obras e escritos 3. “O ente e a essência”: pensando e
distinguindo o conceito de existência em Tomás de Aquino. 3.1 O conceito de
ente. 3.2 O conceito de essência. 3.3. A existência em Tomás de Aquino.
Conclusão. Referências.
Introdução
Tomás
de Aquino e sua obra têm uma importância ímpar tanto para a história da
filosofia quanto para todo o desenrolar das teorias presentes na mesma. Quando
estudamos sua obra adentramos em um oceano de novidades, que nos coloca diante
de questões que merecem total atenção ainda em nossos tempos. O “Aquinate”
soube discorrer como ninguém sobre temas dos mais diversificados e dentre esta
gama enorme a que nos vem ao caso é a discussão sobre o conceito de existência
em sua obra.
Para
discutirmos e trabalharmos sobre este assunto na obra do “doutor angélico”
faz-se necessário um mergulho em suas principais obras. Nesta pesquisa nos
debruçamos sob a obra “o ente e a essência” que, segundo muitos especialistas,
é o escrito no qual Tomás trata com ainda mais propriedade sobre conceitos e
termos necessários à compreensão ao assunto: ente, essência, aparência,
existência e tantos outros que teremos a possibilidade de desvendarmos durante
nossos textos.
O
autor é também muito conhecido pela leitura cristã que faz da obra do filósofo
Aristóteles, aplicando muitos conceitos do mesmo às compreensões posteriores
que elabora em sua teologia cristã e em sua filosofia, propondo uma nova linha
de discussão, não mais focada nos primórdios do pensamento
agostiniano-aristotélicos, mas com uma leitura diferenciada, não no sentido de
divisão, mas sim de agregação, de uma nova possibilidade de abordagem do
pensamento cristão teórico-prática.
1. Aspectos biográficos de Tomás de
Aquino
Tomás,
da descendência dos condes de Aquino, nasceu em Rocasecca no ano de 1225, onde
foi primeiramente educado pelos beneditinos de Montecassino. No ano de 1239,
ingressou na Universidade de Nápoles, onde em pouco tempo entrou para a ordem
dos dominicanos. Devido à sua decisão, seus irmãos chegaram a enviá-lo para uma
prisão, pois eram contrários a tal escolha que realizara. Porém, mesmo diante
dessa provação, continuou firme em seu propósito, e no ano de 1245 foi liberto
da prisão, e assim ficou livre para continuar na sua vocação. Foi embora da
Itália, pois ingressou no convento dominicano de Paris, sob tutela de Alberto
Magno, o qual muito influenciou Tomás de Aquino, principalmente no que diz
respeito a filosofia, visto que ele introduziu o jovem na filosofia
aristotélica. [2]
Após
alcançar o grau de mestre em teologia, Tomás de Aquino lecionou esta disciplina
em Sorbona, e tempos depois, assumiu o cargo teólogo papal na corte pontifícia.
Já em seus últimos anos de vida, viveu no convento de Nápoles, escrevendo a
Suma Teológica, comentando Aristóteles, e pregando ao povo.
Por
fim, em 1274, nos mês de Janeiro, a convite de Gregório X, foi rumo a Lião para
tomar parte no Concílio que ali ocorria. Chegando a Fossanova, ficou doente na
casa de Francisca de Aquino, sua sobrinha; pediu para ser levado para o
claustro cisterciense, onde no dia 7 de março do ano 1274 veio a falecer.
1.1
Filósofo, teólogo e Doutor da Igreja
Não há que se discutir sobre o fato de
Tomás de Aquino ser um dos grandes expoentes de toda a história da filosofia.
Suas habilidades enquanto filósofo e teólogo deram a ele, depois de sua
canonização, o título de “Doutor da Igreja”, concedido pelo Papa Pio V, em
1568. Toda sua obra é um importante conjunto intelectual e doutrinário, que
também concede a ele o título de “Doutor Angélico”, demonstrando que, além de
tantos outros assuntos, também escreveu muito bem sobre os “Anjos”.
A filosofia e a teologia estão em
sinergia no pensamento de Aquino, tanto é que seus escritos filosóficos tratam
também (e muito) sobre a questão de Deus e sua existência e seu conteúdo
teológico está repleto de metodologias e terminologia filosóficas. Segundo
Reale e Antiseri
A verdade é que em
Tomás há uma razão e uma filosofia como preambula
fidei. A filosofia tem sua
configuração e sua autonomia, mas não exaure tudo o que se pode dizer ou
conhecer. Assim, é preciso integrá-la a tudo que está contido na sacra doctrina em relação a Deus, ao
homem e ao mundo. [3]
Nesse sentido podemos afirmar que
filosofia e teologia tem um importante papel tanto na vida quanto na obra de
Tomás de Aquino, pois em todo seu pensamento este soube colocar ambos os campos
do saber em um verdadeiro enlace, onde uma não exclui a outra, mas nela se
apoia para a concretização do pensamento.
2. Obras e escritos
Tomás de Aquino muito contribui até
os dias de hoje tanto para o pensamento filosófico quanto teológico e tantas
outras vertentes, pois escreveu inúmeras obras, e é claro, com conteúdos
riquíssimos e discussões complexas sobre os mais variados temas.
Além
de seus comentários sobre a Sagrada Escritura, seus escritos se classificam em
outros três grupos, que são:
Questões disputadas: “Sobre a
verdade” (1256-1259), “Sobre a Potência” (1256-1262), “Sobre o mal”
(1263-1268), “Sobre a Alma” (1269-1270) e “Sobre as Virtudes” (1269-1270). [4]
Comentários filosóficos: Nos quais
Tomás de Aquino comenta as obras mais importantes de Aristóteles: “a Física”
(1265-1270), “a Metafísica” (1265-1270), “ a Ética” (1266), “a Política”
(1268), “os Analíticos Posteriores” (1268), “o Da Alma” (1270) e o
“Perihermencias” (Sobre a Interpretação) (1269-1272). Ainda se tratando de
filosofia, Tomás de Aquino compôs dois ensaios filosóficos, sendo o primeiro um
tratado sobre metafísica: “O ente e a essência” e o segundo sobre política:
“Sobre o Governo dos Príncipes”.
Obras Sistemáticas: “Sobre os Quatro
Livros das Sentenças” (1254-1256), “Suma contra os gentios” (1258-1264) e por
fim a “Suma Teológica” (1267-1273).
A
metafísica tomista pode-se dividir em geral e especial. A metafísica geral, ou
ontologia, tem como objeto o ser em geral, as atribuições e as leis relativas.
A metafísica especial estuda o ser em suas grandes especificações: Deus, o
espírito, o mundo. Partindo desse ponto, tem-se a teologia racional, assim
denominada, para distingui-la da teologia revelada; a psicologia racional
(portanto é filosofia e se deve diferenciar da moderna psicologia empírica, que
é ciência experimental); a cosmologia ou filosofia da natureza (que estuda a
natureza em suas causas primeiras, ao passo que a ciência experimental estuda a
natureza em suas causas segundas).
O
princípio básico da ontologia tomista é a especificação do ser em potência e
ato. Ato significa realidade, perfeição; potência quer dizer não-realidade,
imperfeição. Não significa, porém, irrealidade absoluta, mas imperfeição
relativa de mente e capacidade de conseguir uma determinada perfeição,
capacidade de concretizar-se. Tal passagem da potência ao ato é o “vir-a-ser”, que depende do ser
que é ato puro; este não muda, e faz com que tudo exista e “venha-a-ser”. Opõe-se ao ato puro a
potência pura que, considerada isoladamente, naturalmente é irreal, é nada, mas
pode tornar-se todas as coisas, e denomina-se matéria.
3.
“O ente e a essência”: pensando e distinguindo o conceito de existência em
Tomás de Aquino
O
ponto de partida para a construção de todo pensamento tomista e mais ainda no
que se refere à sua metafísica, parece assentar-se na distinção real que Tomás
de Aquino faz entre, ente e essência.
No
início de sua obra, “o ente e a essência”, Tomás afirma ser necessária a
explanação de tais conceitos, para que não haja erro, observa-se isso quando
ele escreve que
afirmou
o filósofo, no Livro I da obra Sobre o
céu e o mundo, que um erro insignificante no princípio faz-se considerável
no fim. Avicena, também afirmou no
Livro I de sua Metafísica, que o ente e a essência são aquilo que por primeiro
a inteligência concebe [...] deve-se explicar o que seja significado pelos
nomes de ente e essência, como ambos se encontram nas diversas coisas. [5]
Pensando
por esse viés da discussão faz-se mais do que necessária uma compreensão prévia
dos termos ente e essência para que não haja o risco da confusão, do erro e da
enganação quanto á afirmação do ente e de sua essência, pois não é em vão que a
tese fundamental dessa obra seja a distinção real entre essência e existência,
ou seja, ele mostra que a essência de qualquer criatura é realmente e não só
conceitualmente, distinta de sua existência, e apenas Deus como causa primeira,
não criada, tem como sua essência sua existência.
Tomás
aponta, citando o livro V da Metafísica de Aristóteles, que o ente em si mesmo
comporta duas acepções, duas definições: Na primeira o ente divide-se em dez
categorias, isto é, o ente é aquilo que significa a substância de alguma coisa;
O segundo significado é a que designa a verdade das proposições, isto é, o ente
constitui tudo aquilo acerca de que se pode construir uma proposição
afirmativa. Dessa forma, se o Ente se divide nas dez categorias,
necessariamente a essência significa algo de comum a todas as naturezas,
através das quais os diversos entes são englobados. [6]
Tomás
de Aquino, na obra supracitada, deixa claro o conceito primordial de uma
primeira discussão em seu pensamento sobre os termos que abordamos agora, no
qual explicita as definições de ente e de essência, definindo os traços
marcantes das premissas teoréticas, que serão o alicerce na construção
filosófico-teológico de seu pensamento e de tantos outros que virão como seus
“seguidores”.
3.1 O conceito de ente
Segundo
Tomás de Aquino, o ente se predica absolutamente e primariamente da substância,
e secundário e analogicamente dos acidentes. A essência reside própria e
verdadeiramente nas substâncias e nos acidentes em sentido secundário ou menos
próprio. De acordo com Tomás de Aquino, a essência reside em sentido mais
verdadeiro e elevado na substância, que é a causa das substâncias compostas. A
essência, portanto, consiste naquilo segundo o qual se diz que uma coisa
existe, e esta consiste na forma e na matéria juntas, embora só a forma seja a
causa; a seu modo, de tal ser ou essência.
Pensando
com os conceitos tomistas sobre o ente podemos dizer que ele é “qualquer coisa”
que se possa denominar assim. Nesse aspecto, Reale e Antiseri escrevem que para
Tomás de Aquino
O
conceito fundamental é o de ente, com o qual se indica qualquer coisa que
exista. Ele pode ser tanto lógico ou puramente conceitual, como real ou
extramental. Essa distinção é da maior importância, porque significa que nem
tudo o que é pensado existe realmente. O ente lógico e o ente real são duas
vertentes que se precisa manter distintas. [7]
Então,
o “ente” é para Tomás aquilo e qualquer coisa que se pode pensar, não
necessitando que “isto” exista, de fato, mas tendo-se a consciência de que o
fato de que tal coisa esteja no pensamento é o que dá a possibilidade de uma
posterior criação, demonstrando assim o potencial criativo da mente humana. Os
entes são pensados e desvelados pela mente à medida que esta consegue
pensa-los, e ela é, de fato, um canal pelo qual passa a compreensão de todo e
cada ente imaginado.
3.2 O conceito de essência
É
bom pensarmos ainda que a conceituação tomista sobre a “Essência” parte da
conceituação aristotélica, porém acrescenta a ela um elemento que podemos
afirmar ser novo e integral por que
para Aristóteles la esencia venía representada exclusivamente
por la forma; para Sto. Tomás la esencia de los seres contingentes comprende
también la materia, y la esencia de los seres espirituales se identifica
exclusivamente con la forma, ya que carecen de materia. [8]
Este
fato nos leva a crer que a leitura de Tomás sobre a teoria aristotélica parte
do pressuposto de que o homem é definido, em sua “essência” pelo que
chamaríamos de alma e corpo, ou matéria e forma. Aristóteles pretendia uma
conceituação de essência provinda e representada somente pela forma; já Tomás,
em sua releitura, acrescenta o elemento “matéria” como essencial para a
compreensão desta definição.
Para Tomás “a essência é também
denominada forma, enquanto por forma é significada a certeza de cada coisa” [9],
mostrando assim que o conceito de “essência” é também ligado à conceituação de
“forma”. Escrevendo sobre a conceituação supracitada ele coloca que “não resta
senão afirmar que, nas substâncias compostas o nome essência significa aquilo
que se compõe de matéria e forma.” [10]
Sendo assim, através da observação
daquilo que Tomás prescreve em sua obra “O ente e a essência” temos claro que o
conceito de essência para o filósofo está também intimamente ligado aos
conceitos de matéria e forma. Aquilo que tem uma essência necessita, em
primeira instância, ter também uma matéria da qual possa derivar e uma forma
que o demonstre.
3.3 A existência em Tomás de Aquino
Avançando
em sua investigação acerca do ente e da essência, Tomás de Aquino faz uma
distinção entre substância simples e substância composta; segundo ele,
substância composta compreende forma e matéria, ao passo que a essência das
substâncias simples consta exclusivamente de forma, e é devido a este fator que
esta é a causa de predicação.
Sendo
assim, percebe-se que Tomás de Aquino defende a existência de uma determinada
coisa que seja a causa do SER para todas as outras coisas, pelo fato desta ser
Puro SER, ser a existência primeira, ou seja, este SER é Deus, pois como já
mencionado anteriormente, sua essência é o seu próprio SER, nada lhe pode ser
acrescentado.
Dessa
maneira, Tomás de Aquino aponta que a definição da essência das criaturas não
implica sua existência, isto é, as criaturas em si, os entes, necessitam de
outra realidade para sua existência, e esta existência, como foi apresentada, é
Pura Perfeição e os entes participam de sua essência.
Conclusão
Todo o conjunto da obra de Tomás de
Aquino nos desafia a um novo pensamento. A racionalidade e ao mesmo tempo a fé
presente em seus escritos instigam a todos que se aventuram em desvendá-los à
descoberta de um “algo além”. Sem sombras de dúvida o santo “doutor angélico”
acrescenta ao pensamento filosófico e à doutrina cristã um dos seus grandes
legados, que podemos até mesmo afirmar ser um dos mais preciosos tesouros de
toda a história do pensamento.
Por meio do estudo e investigação
das obras de Tomás revivemos em nós as virtudes da fé e o conceito de
existência, que por si só não caminham, fé e razão compartilham uma relação de
interdependência, não no sentido negativo, mas sim no sentido de “soma de
forças”, de acréscimo, de um novo pensamento pautado na novidade de “ente e
essência”. Como afirmava o saudoso Papa João Paulo II, em sua Carta Encíclica Fides Et Ratio “A fé e a razão são duas
asas pelas quais o espírito humano se eleva à procura da verdade” [11] e é
este o paradigma ontológico fundamental seguido pela teoria tomista da
existência, que coloca o ser humano e sua racionalidade – existência, ente – em
consonância aos fatos da vida do próprio ser humano.
Referências
AQUINO, Tomás de.
O ente e a essência. Tradução Dom
Odilão Moura, OSB. Rio de Janeiro: Presença, 1981.
ARAÚJO, André
Ferreira de. A existência e a essência
de Deus na Filosofia de Tomás de Aquino. (Artigo Científico). Disponível em
<http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14784> Acesso em 06 de Out. 2015.
MANTOVANI,
Mauro. Educar com Sabedoria segundo São Tomás: notas sobre o “Decreto de
reforma dos estudos eclesiásticos de filosofia”. Lumen Veritatis. Mairiporã, SP, v. 5, n18, p.31-49, janeiro/Março,
2012.
METAFISICA. La teoria de la esencia y de la existencia.
Disponível em <http://www.webdianoia.com/medieval/aquinate/aquino_meta_2.htm> Acesso em 06 de Out. 2015.
MONDIN,
Battista. Curso de filosofia. Trad. Benôni
Lemos; rev. João Bosco de Lavor Medeiros. São Paulo: Edições Paulinas, 1981.
JOÃO PAULO II. Carta Apostólica Fides Et Ratio: Sobre as relações entre fé e razão. 12 ed. São Paulo: Paulinas,
2009.
PRUDENTE, Mauro
Godoy. O conceito de existência na
metafísica de São Tomás de Aquino (Dissertação de Mestrado). Porto Alegre:
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), 2008.
Disponível em <http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1771> Acesso em 06 de Out. 2015.
REALE; ANTISERI.
Giovanni; Dario. História da filosofia:
Patrística e Escolástica, v.2. Trad. Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.
TOURINHO, Carlos
Diógenes C. Saber-fazer filosofia: da
antiguidade à Idade Média. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2010.
[1] Aluno do segundo semestre do curso de
licenciatura em Filosofia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo
(UNISAL) – Unidade Lorena.
[2] Cf. REALE;
ANTISERI. Giovanni; Dario. História da
filosofia: Patrística e Escolástica, v.2. Trad. Ivo Storniolo. São Paulo:
Paulus, 2003, p. 212.
[3] IBIDEM, p. 213.
(grifo nosso)
[4]
Cf. MONDIN, Battista. Curso de
filosofia. Trad. Benôni Lemos; rev. João Bosco de Lavor Medeiros. São
Paulo: Edições Paulinas, 1981, p. 171.
[5] AQUINO, Tomás de. O ente e a essência. Tradução Dom Odilão Moura, OSB. Rio de
Janeiro: Presença, 1981, p. 63.
[6] Cf. Ibidem, pp. 63-64. Nesta
distinção Tomás deixa claro que para a compreensão ser exata deve-se partir do
“conhecimento composto” para o conhecimento simples, ou ainda podemos afirmar,
das experiências para a abstração.
[7] REALE; ANTISERI. Giovanni; Dario.
História da filosofia: Patrística e
Escolástica, v.2. Trad. Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003, p. 216.
[8] Metafisica. La teoria de la
esencia y de la existencia. Disponível em <http://www.webdianoia.com/medieval/aquinate/aquino_meta_2.htm> Acesso em 06 de Out. 2015.
[9] AQUINO, Tomás
de. O ente e a essência. Tradução
Dom Odilão Moura, OSB. Rio de Janeiro: Presença, 1981, p. 64.
[10] IBIDEM, p. 67.
[11] JOÃO PAULO II. Carta Apostólica Fides Et Ratio: Sobre as relações entre fé e razão. 12
ed. São Paulo: Paulinas, 2009, n. 01.
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